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Essa é a mais famosa das Bachianas, escrita para soprano e pelo menos oito violoncelos. São dois movimentos, compostos em 1938 e 1945.
A Cantilena começa com pizzicatos que lembram um violão. O soprano entoa uma melodia sedutora, que os violoncelos acompanham em uníssono, antes de assumirem, eles próprios, a melodia. Segue-se uma seção central mais dramática. O vocalise retorna no fim.
O segundo movimento, Dança (Martelo) é sobre versos de Manuel Bandeira que falam do canto de vários pássaros. É um verdadeiro tour de force para a soprano por seu andamento acelerado e a colocação de notas agudas sobre vogais, o que dificulta a sua emissão, como o “i” da palavra “cariri”, que encerra a peça.
Villa-Lobos – Bachiana Brasileira nº 5 | Orquestra Filarmônica de Berlim | Ana Maria Martínez (soprano). Gustavo Dudamel (regente)