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Liebestod (Amor Morte) é a ária final da opera Tristão e Isolda de Richard Wagner (1859). “Amor Morte” significa a consumação do amor na morte. A história tem paralelos com Romeu e Julieta, de Shakespeare.
A paixão dos protagonistas Tristão e Isolda é inspirada por um “filtro de amor”. O feitiço é quebrado quando o par é descoberto pelo rei Marke, marido de Isolda. Tristão é mortalmente ferido por um dos cavaleiros do rei.
Liebestod é o final e o clímax da ópera. Isolda a canta sobre o corpo de Tristão. “Liebestod é a transfiguração espiritual. Isolda aqui se entrega deliberadamente à morte e a Tristão, que acaba de expirar em seus braços.” (M. Mandel)
Tristão e Isolda é extremamente importante em termos musicais. O cromatismo, a coloração orquestral e a harmonia suspensa de Wagner influenciaram profundamente compositores como Gustav Mahler, Richard Strauss, Alban Berg e Arnold Schoenberg a se afastarem da harmonia e da tonalidade convencionais, estabelecendo assim a base para grande parte da música sinfônica do século 20.
Wagner – Liebestod, ária da ópera Tristão e Isolda | Waltraud Meier (soprano), Orquestra da Ópera do Estado de Viena, Antonio Pappano (regente)