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Mozart escreveu o Rondó K.382 no inverno de 1782 para substituir o movimento final do Concerto K.175, que ele tinha escrito há mais de oito anos.
Nesta época, Mozart devia boa parte de seu sucesso profissional aos concertos para piano e orquestra e buscava sintonizá-los ao gosto do público. Este gosto estava mudando e Mozart achou melhor substituir o final do K.175, que era um tanto complicado e experimental, por algo mais leve.
O K.382 não é um Rondó no sentido clássico do termo, é mais um tema com variações. Embora o tema original funcione como um refrão que retorna ao longo da peça, as seções intermediárias são variações sobre este tema, e não episódios contrastantes.
Mozart criou assim um híbrido dos dois gêneros mais populares de finais de concerto da época: o rondó e o tema com variações.
Mozart – Rondó para Piano e Orquestra em Ré Maior, K.382 | Daniil Orlov (piano) e Orquestra Jovem de Música de Câmara de Moscou, com Daiana Hoffmann (regent).