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Composta em apenas dois dias no final de 1773, quando Mozart tinha 17 anos, a Sinfonia nº 25 em Sol Menor, K.183 representa uma ruptura em relação às obras precedentes do compositor. Em sua perfeição, ela prenuncia suas últimas sinfonias.
Seu estilo, cheio de fogo e paixão, é novo em Mozart. Lembra, porém, obras de Johann Christian Bach e Haydn deste mesmo período, conhecidas como Sinfonias Sturm und Drang (Tempestade e Tensão), por analogia ao movimento da literatura alemã.
Mozart só compôs duas sinfonias em tom menor – ambas em sol menor. Esta é a primeira delas, conhecida como “a pequena sol menor”, sendo “a grande” a nº 40, K.550, penúltima e mais conhecida de suas sinfonias.
A agitação da orquestra no Allegro con brio inicial, com seu andamento constantemente sincopado, é o começo de algo diferente em Mozart.
O Andante, com seu cromatismo e, especialmente, seu impetuoso Finale mantêm o tom dramático e apaixonado da obra.
A Sinfonia nº 25 ficou conhecida por ter sido usada na abertura do filme Amadeus.
Mozart – Sinfonia nº 25 em Sol Menor, K.183 | Orquestra do Mozarteum de Salzburgo, sob a regência de Frans Brüggen