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Duas canções inspiraram Brahms na Sonata para Violino e Piano nº 1, “Sonata da Chuva”: Regenlied, Op. 59 nº 3 (Canção da Chuva), e Nachklang, Op. 59 nº 4 (Recordação).
A primeira canção deu o apelido à peça – “Sonata da Chuva”. O poema diz: “Chove chuva, chove e me relembra os sonhos que sonhei em minha infância”.
O clima da sonata foi descrito pelo renomado crítico Eduard Hanslick como sendo de “reconciliação resignada”.
A sonata tem três movimentos, em vez dos quatro usuais.
O tema do primeiro movimento, que se inicia piano sobre acordes repetidos do piano, deriva da Canção da Chuva. O tema é suave e fluido. O segundo tema é mais vigoroso e animado e faz o contraste com o primeiro.
O segundo movimento tem um tema que lembra um hino. Com a entrada do violino, a música assume um caráter sombrio e, embora continue fluida, tem um aspecto de uma marcha fúnebre.
O terceiro movimento, um Rondó, tem um episódio em que Brahms traz de volta o belo tema do segundo movimento. O principal material temático vem, no entanto, do par de canções já citadas acima, Regenlied (Sonata da Chuva) e Nachklang (Recordação).
Vamos assistir à interpretação da Sonata da Chuva por Leonidas Kavakos, ao violino, e Yuja Wang, ao piano, e, na sequência, ouvir as canções que inspiraram a peça, na voz do barítono Dietrich Fischer-Dieskau:
Brahms – Sonata para Violino e Piano nº 1 em Sol Maior, “Sonata da Chuva”, Op.78 | Leonidas Kavakos (violino) e Yuja Wang (piano)
Brahms – Regenlied, Op. 59 nº 3 | Dietrich Fischer-Dieskau (barítono)
Brahms – Nachklang, Op. 59 nº 4 | Dietrich Fischer-Dieskau (barítono)