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Brahms compôs duas sonatas para violoncelo e piano, separadas por 20 anos (1865–1886). Sobre a primeira, escreveu a seu editor que esta obra sombria, solene e imponente “não era difícil de executar para nenhum dos dois instrumentos” – uma jogada de marketing?
No primeiro movimento da Sonata para Violoncelo e Piano nº 1, Opus 38, Allegro non troppo, Brahms desenvolve melodias variadas em forma sonata. O movimento começa sombrio, mas se torna mais brilhante no fim.
O gracioso segundo movimento, um Allegretto, contrasta com o primeiro e parece um minueto pouco usual, com o acento nos first beats (primeiras notas do compasso).
O final, Allegro, começa com uma vigorosa fuga para três vozes, com um longo tema inspirado no Contrapunctus XIII da Arte da Fuga de Bach. A parte central é contrastante – pacífica e pastoral. Quando a fuga volta, leva o movimento a um clímax, e depois a um outro, mais vigoroso ainda. Surge em seguida uma coda muito rápida com um incessante diálogo entre os dois instrumentos.
Brahms – Sonata para Violoncelo e Piano nº 1, Op. 38 | Yo-Yo Ma (violoncelo) e Emanuel Ax (piano)