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Igor Stravinsky já tinha composto três obras revolucionária para os Balés Russos: Pássaro de Fogo, Petrushka e a Sagração da Primavera.
Após a tragédia da Primeira Guerra Mundial, o empresário Sergei Diaghilev, chefe dos Balés Russos, queria algo mais suave, mais reconfortante. Apresentou então a Stravinsky uma coleção de peças barrocas que tinha trazido da Itália. Stravinsky leu as diversas partituras e se encantou com peças atribuídas (muitas por engano) ao compositor Giovanni Battista Pergolesi (1710–1736).
Pulcinella estreou, com grande sucesso, em 1920, e é a primeira obra da chamada fase neoclássica de Stravinsky. Ele preservou a maior parte das composições atribuídas a Pergolesi, mas acrescentou harmonias picantes e frases de ritmos irregulares à música.
No balé, o protagonista Pulcinella é o herói tradicional da commedia dell’arte napolitana, que conquista todas as moças da cidade. Enfurecidos, seus namorados planejam matá-lo, mas ele os engana e arranja um doublé que finge morrer e é depois ressuscitado por Pulcinella disfarçado.
Stravinsky – Pulcinella | Basler Ballet; coreografia de Heinz Spoerli | Academy of Saint Martin in the Fields, com Neville Marriner (regente)