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A Sonata em Lá Menor “Arpeggione”, D. 821, não foi escrita por Schubert originalmente para violoncelo, mas sim para um instrumento obsoleto, o arpeggione, uma combinação de guitarra e violoncelo.
Schubert a compôs para seu amigo Vincent Schuster, um virtuose do arpeggione. Sua estreia aconteceu em 1824, mas com o desinteresse crescente pelo instrumento, a obra só foi publicada quando arranjada para violoncelo, em 1871.
A Sonata Arpeggione é uma das mais queridas de Schubert por sua beleza simples e um tanto melancólica.
No primeiro movimento, Allegro moderato, as melodias têm um lirismo que lembra as canções de Schubert. O papel do piano é, em geral, de acompanhante, deixando o virtuosismo para o violoncelo.
O Adagio é breve e serve de ligação entre o primeiro e o terceiro movimentos.
O Allegretto final é em forma de rondó livre e muito mais leve e alegre do que os movimentos anteriores. O tema final retorna em tom maior. O penúltimo acorde é fortíssimo, antecipando um final dramático, mas o último é marcado piano e é arpejado no violoncelo, lembrando o instrumento para o qual a obra tinha sido originalmente composta.
Schubert – Sonata em Lá Menor “Arpeggione”, D. 821 | Miklós Perenyi (violoncelo) e András Schiff (piano)