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Debussy já estava sofrendo com o câncer que levaria à sua morte prematura aos 56 anos quando começou a compor sua Sonata para Violino e Piano em Sol Menor. Ele a esboçou em 1916 e a completou em 1917. Seria sua última composição e faria parte de um ciclo de seis sonatas para vários instrumentos, das quais apenas três foram escritas.
A Sonata para Violino e Piano é uma bela obra, de rica variedade de climas e emoções. Debussy tipicamente dizia que era “um exemplo do que pode ser produzido por um homem doente, em tempo de guerra”.
Um profundo ar de nostalgia melancólica imbui esta música.
São três movimentos curtos. O primeiro, Allegro vivo, com seu tema de terças descendentes, é profundamente sentido.
O segundo, Intermède: Fantasque et léger, brilhante e caprichoso, tenta dissipar o clima sombrio do primeiro.
O final, Très animé, volta ao clima sombrio do primeiro, mas leva surpreendentemente a uma conclusão alegre e otimista.
A estreia da Sonata aconteceu em 5 de maio de 1917, com Gaston Poulet ao violino acompanhado ao piano por Debussy, no que seria sua última aparição pública.
Debussy – Sonata para Violino e Piano em Sol Menor | Alina Pogostkina (violino) e Jérôme Ducros (piano)