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A Cantata BWV 26, Ach, wie flüchtig, ach wie nichtig (Ah, como é efêmera, como é fútil a vida humana), é uma obra coral escrita por Bach em seu segundo ano em Leipzig. Ela foi executada pela primeira vez em 19 de novembro de 1724.
Baseada no hino homônimo de autoria de Michael Franck (1652) – que Bach harmonizou também para o órgão, no coral que finaliza a cantata –, seu tema é o caráter efêmero da vida humana.
O coro de abertura, com suas passagens rápidas e fluidas e a agitação das vozes em contraponto, ilustra a transitoriedade da vida que se forma e se dissipa como uma nuvem.
Na ária seguinte, para o tenor, a comparação é com o curso de um rio representado pelas passagens rápidas e ondulantes da voz e dos instrumentos concertantes, a flauta e o violino.
Bem diferente é a ária para baixo, três oboés e contínuo. Temos aqui um movimento de dança, uma bourrée, que retrata o mundo insensato. “O tom menor e as passagens descendentes do oboé revelam que esta não é uma dança festiva”, diz o musicólogo Alfred Dürr, “mas sim uma dança macabra, de morte”.
Bach – Cantata BWV 26 | Coro e Orquestra da J. S. Bach Foundation regidos por Rudolf Lutz. Solistas: Antonia Frey (contralto), Daniel Johannsen (tenor) e Klaus Häger (baixo)