Bach – Prelúdio e Fuga nº. 15 em Sol Maior, BWV 884 – “Tanzpräludium, Sarabande, Tanzfuge”
Dividido em quatro partes, o prelúdio alterna pequenos grupos de dois, quatro e três compassos que dão um efeito mais fluido à peça. A fuga, em três partes, apresenta uma elaboração harmônica extra que ocorre repentinamente, chegando ao acorde final com notas extremamente rápidas.
Bach – Prelúdio e Fuga nº. 15 em Sol Maior, BWV 884 | András Schiff (piano)
Bach – Prelúdio e Fuga nº. 18 em Sol Sustenido Menor, BWV 887 – “Sonata, Tanzfuge, Doppelfuge”
Este prelúdio pertence irrevogavelmente ao domínio dos músicos avançados. Com saltos simples na mão esquerda e pequenos suspiros elegantes na direita, Bach consegue criar aqui um efeito máximo de contraste: nada se perde e cada fragmento tem vida própria. Já a fuga, à primeira vista, soa quase simples demais. Cada um dos dois temas tem sua própria exposição completa, com entradas planejadas de tal forma a se espelhar em toda a fuga. Bach mostra aqui seu momento mais arquitetônico e contrapontístico.
Bach – Prelúdio e Fuga nº. 18 em Sol Sustenido Menor, BWV 887 | András Schiff (piano)
Bach – Prelúdio e Fuga nº. 24 em Si Menor, BWV 893 – “Concerto, Tanzfuge”
Nesse dueto lúdico, o prelúdio e a fuga duram, juntos, apenas quatro minutos. O prelúdio é um dos mais “modernos” de Bach, o que nos mostra que ele não tinha nada contra o novo estilo de seus filhos. Suas duas partes são unidas, no final, por alguns acordes cheios de tensão. A fuga soa leve, embora o tema escolhido seja cheio de saltos. O tema contrasta lindamente com o primeiro contratema, que prossegue em pequenos passos em vez de saltos. Sua atmosfera alegre é intensificada pelos trinados.
Bach – Prelúdio e Fuga nº. 24 em Si Menor, BWV 893 | András Schiff (piano)