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Os comentaristas são unânimes em destacar o caráter excepcional da ária de abertura da Cantata, BWV 151, Süsser Trost, mein Jesus kömmt (Doce consolo, chegou Jesus):
“A ária inicial é uma das criações mais inspiradas de Bach.”
“A canção de ninar para soprano com flauta e cordas é uma das mais deslumbrantes obras de Bach.”
“A Cantata 151 é um tesouro em miniatura.”
“… o clima é de graça celestial…”,
e assim por diante.
O musicólogo Alfred Dürr discorre sobre a peça:
“Bach seleciona e separa o contraste entre Trost (consolo) e Freude (alegria): a parte principal com a indicação molto adagio e a parte central intitulada vivace. No ritornello inicial, as amplas frases melódicas, desenvolvidas a partir das passagens ornamentais da flauta, são sempre acompanhadas pelo oboé d’amore e pelas cordas piano sempre.
A parte central mais rápida, vivace, é dominada pelo motivo Herz und Seele (coração e alma) expandida pelos instrumentos e interrompida pelos melismas nas palavras Freuet sich (regozijai-vos). Uma repetição da capo encerra o movimento.”
Bach – Cantata, BWV 151: Ária de abertura | Maria Keohane (soprano) e Concerto Copenhagen, com Lars Ulrik Mortensen (órgão e regência)