Bach – Prelúdio e Fuga nº. 7 em Mi Bemol Maior, BWV 876 – Tanzpräludium, Ricercar
Bach evoca aqui os sons do órgão e do alaúde. O jovial prelúdio, uma das obras mais delicadas do compositor, ondula elegantemente. Já o longo tema da fuga tem alguns saltos marcantes, entrelaçando suas partes de forma austera para que, ao final, pouse suavemente.
Bach – Prelúdio e Fuga nº. 7 em Mi Bemol Maior, BWV 876 | András Schiff (piano)
Bach – Prelúdio e Fuga n.º 11 em Fá maior, BWV 880 – Sinfonia, Tanzfuge, Gigue
Além das notas entrelaçadas, que criam dissonâncias sutis, e notas sustentadas no baixo, as linhas alongadas deste prélude non mesuré (prelúdio não medido) tipicamente francês conferem a este majestoso prelúdio o encanto de um coral. A calma é abruptamente interrompida pela fuga, de efeito caótico, com saltos e motivos supercurtos, e uma estrutura curiosa e lúdica, quase acidental.
Bach – Prelúdio e Fuga n.º 11 em Fá maior, BWV 880 | András Schiff (piano)
Bach – Prelúdio e Fuga nº 12 em Fá Menor, BWV 881 – Sonata, Canzona
Bach combina aqui ideias galantes e barrocas. Colcheias “suspirantes” seguidas de semicolcheias brilhantes são, posteriormente, combinadas. Na fuga, o tema em forma de bourrée permanece claro e audível. Bach usa terças e sextas paralelas (os mesmos intervalos “suspirantes” do prelúdio). Em 1782, o compositor Johann Friedrich Reichardt chegou a descrever esta fuga como uma espécie de elegia em estilo antigo: uma expressão dos “mais profundos e doces sentimentos de tristeza”.
Bach – Prelúdio e Fuga nº 12 em Fá Menor, BWV 881 | András Schiff (piano)