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Bach compôs as Suítes Francesas entre 1717 e 1720, quando estava a serviço do Príncipe Leopold de Anhalt, em Cöthen. Não há menção de “francesas” nos manuscritos. Bach as chamou simplesmente de Suites pour le clavecin (suítes para o cravo).
O título Suítes Francesas aparece pela primeira vez em 1762, dez anos depois da morte de Bach. Muitos musicólogos tentaram determinar o que há de francês nestas suítes e a resposta é “muito pouco, quase nada”.
A Suíte nº 5 começa com uma Allemande cheia de graça, tranquila e fluida, e termina com uma giga de difícil execução e um marcado sentido de ritmo.
A Courante (nome que vem do francês courir – correr) é caracterizada por um movimento contínuo, mais rápido do que a Allemande.
A Sarabande, o mais lento dos movimentos, é majestoso, imponente e cheio de ornamentos sobre a simples linha melódica.
A Gavotte que segue é leve e brilhante, aparecendo em coleções para pianistas jovens.
A Bourrée é uma dança popular originária da Auvergne no século XVI. Seu nome vem de bourrir – bater as asas.
A rápida e brilhante Giga encerra a suíte. Philipp Spitta, biógrafo de Bach, diz que “o ouvinte sai com uma sensação de alegre leveza”.
Bach – Suíte Francesa nº 5 em Sol Maior, BWV 816 | Andras Schiff (piano)