Bach – Suíte Orquestral nº 4 em Ré Maior, BWV 1069

A quarta Suíte Orquestral de Bach possui um caráter festivo. Escrita para uma formação instrumental similar à terceira suíte, a peça tem, além das cordas e do cravo, três trompetes, tímpanos e um terceiro oboé. Sua versão original, porém, provavelmente não incluía trompetes e tímpanos.

Na intrincada abertura, embora os oboés sejam independentes dos violinos, eles possuem igual proeminência. Na seção central, mais rápida, Bach joga com os contrastes entre as várias seções da orquestra. Posteriormente, esta abertura foi usada por Bach como o movimento inicial da Cantata BWV 110, “Unser Mund sei voll Lachens”, com a adição de flautas, trompetes e tímpanos.

Na sequência, surgem três danças francesas, duas Bourrée, uma Gavota e um Minueto. A suíte termina com uma Réjouissance, uma peça de celebração e alegria, que Bach trata com surpreendente complexidade.

Bach – Suíte Orquestral nº 4 em Ré Maior, BWV 1069 | Amsterdam Baroque Orchestra dirigida por Ton Koopman