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As Variações Goldberg são consideradas a composição mais importante jamais escrita para o cravo. Mostram o excepcional domínio de Bach dos diversos estilos de música de sua época.
A Aria de abertura é de celestial doçura e volta ao final da obra. Embora seja repetida nota a nota, segundo alguns críticos, ela soa diferente depois de todo o percurso da composição.
Outro ponto alto da peça é a Variação nº 25. Sua beleza e trágica paixão a fazem o centro emocional da obra. A cravista Wanda Landowska a chamou de “a pérola negra.”
Vamos ouvir, a seguir, duas interpretações diferentes da Aria.
A primeira é com o pianista Lang Lang, que acaba de lançar pela Deutsche Grammophon um álbum com as Variações Goldberg. A crítica tem sido favorável, ressaltando, porém, sua interpretação um tanto romântica e, por vezes, excêntrica. Lang Lang é um gold star do piano, um virtuose sensacional. Agora, com 38 anos e recém-casado, diz ter atingido a maturidade. Seja como for, sua interpretação da ária de abertura me parece um momento de sublime inspiração e sentimento. O que vocês acham?
Bach – Variações Goldberg: Aria | Lang Lang (piano)
A segunda interpretação é uma gravação histórica de 1957 com a pianista Rosalyn Tureck, que toca a Aria e a Variação nº 25:
Bach – Variações Goldberg: Ária e Variação nº 25 | Rosalyn Tureck (piano)