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As Danças Romenas, suíte de seis peças curtas, se baseiam em material coletado por Bartók na Transilvânia. Originalmente chamadas de Danças Húngaras, o título da obra mudou quando a Transilvânia foi anexada à Romênia em 1920.
Antes de Bartók, a chamada música folclórica húngara era na verdade uma coleção de melodias ciganas que Brahms, Liszt e outros compositores tinham alterado e arranjado.
Esta situação se transformou pela intervenção de Bartók, com a ajuda de seu colega Zoltan Kodály. Anualmente, entre 1905 e 1914, ele viajou pelo interior da Hungria com o objetivo de coletar canções folclóricas, antes que estas se perdessem. Como resultado de seu trabalho, mais de 6000 peças foram coletadas e registradas.
A verdadeira música folclórica húngara tinha raízes muito antigas. As melodias eram baseadas em escalas pentatônicas, semelhantes às canções folclóricas asiáticas. Elas tinham um caráter exótico, com ritmos irregulares. As Danças Romenas são um bom exemplo de tudo isto.
Bartók – Danças Romenas, Sz 56 | Tessa Lark (violino) e Yannick Rafalimanana (piano)