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Há muitas explicações sobre a origem do Fandango:
“O Fandango é uma árvore cujas raízes se estendem pela Andaluzia e cujos ramos continuam crescendo até hoje. A dança emergiu no fim do século XVIII, no porto de Cádiz, a partir de canções e danças trazidas das Américas.”
“Muitos datam o Fandango de 1760, originando-se em Sevilha, e existe uma conjectura de que tenha sido trazido à Espanha pelos fenícios.”
“O Fandango, uma exuberante dança de corte espanhola, é provavelmente de origem moura.”
“O Fandango é uma evocação do Flamenco, música dos ciganos espanhóis.”
“Os puristas dizem que a verdadeira origem do Fandango se deve a compositores italianos estabelecidos na corte real espanhola durante o período barroco. Assim, Luigi Boccherini (1743-1805) teria desenvolvido o primeiro Fandango lento, quando residia em Madri.”
Bem, tendo “resolvido” a questão da origem da dança, vamos falar do Fandango do Quinteto em Ré Maior, de Boccherini.
A obra para guitarra e cordas foi encomendada ao compositor em 1798 pelo Marquês de Benavente, um guitarrista amador, para seu próprio uso em concertos de câmara em Madri. Na verdade, ela foi adaptada a partir de dois quintetos escritos há dez anos.
Segundo o autor Richard E. Rodda, “o Fandango era tradicionalmente dançado por pares com castanholas, acompanhados por guitarras. Boccherini destila, aqui, a essência da dança, tanto em seu conteúdo musical, como pelo uso de um sistrum (um tamborim primitivo) e de castanholas”.
Vamos assistir, primeiramente, à uma dançarina tocando castanholas ao som de um trecho da peça:
Boccherini – Fandango, do Quinteto nº 4 em Ré Maior para Guitarra e Cordas, G. 448 | Quarteto Escénicas e Pablo Romero Luis (guitarra) | Sara Calero, bailarina.
E, a seguir, a obra completa em uma outra interpretação:
Boccherini – Fandango, do Quinteto nº 4 em Ré Maior para Guitarra e Cordas, G. 448 | New Russian Quartet e Artyom Dervoed (guitarra)