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O período inicial da década dos trinta anos de Brahms foi marcado pela composição de obras de câmara, incluindo a Sonata nº. 1 para Violoncelo e Piano, o Trio para Trompa, dois quartetos para piano, o Quinteto para Piano e dois sextetos.
O Quarteto para Piano n°. 2 foi estreado em novembro de 1863, com o próprio compositor ao piano. A peça é dividida em quatro movimentos:
O extenso Allegro de abertura é dominado por um contínuo de melodias líricas desenvolvidas por uma longa série de motivos.
O Poco Adagio é em forma de rondó e tem uma atmosfera sombria e pungente.
O Scherzo contrasta com o Adagio. Há um gradual aumento da intensidade à medida que o movimento progride. É curioso que tanto o Scherzo quanto o Trio sejam em forma sonata, o que expande bastante o movimento.
O Finale Allegro tem um clima dançante proveniente do primeiro tempo, que é sincopado. Assim como no movimento anterior, a intensidade e o ímpeto crescem continuamente, levando a um vibrante final.
Brahms – Quarteto para Piano nº. 2 em Lá Maior, Op. 26 | Pierre Colombet (violino), Arnaud Thorette (viola), Felix Drake (violoncelo) e Nikita Mndoyants (piano)