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Debussy escreveu esta nota introdutória para Nocturnes:
“O título Noturnos deve ser entendido aqui em um sentido geral e, em particular, decorativo. Não é, portanto, para ser entendido na forma usual de um noturno, mas sim nas várias impressões e efeitos especiais da luz que a palavra sugere.
Nuages (Nuvens) evoca o aspecto imutável do céu e o movimento lento, solene das nuvens, que se dissolvem em tons de cinza com leves toques de branco.
Fêtes (Festas) nos dá o ritmo vibrante, dançante da atmosfera, com lampejos súbitos de luz. Há também o episódio da procissão (uma visão deslumbrante, fantástica), que passa pela cena festiva e se mistura com ela. Mas o pano de fundo permanece sempre o mesmo: o festival com sua mistura de música e poeira luminosa participando do ritmo cósmico.
Sirènes (Sereias) nos mostra o mar com seus incontáveis ritmos e então, dentre as ondas prateadas pela luz da lua, ouve-se o canto misterioso das sereias que riem e se vão.”
Nocturnes foi inspirado por uma série de quadros impressionistas, também intitulados Nocturnes, de James Whistler.
Debussy – Nocturnes (Noturnos) | Concertgebouw Orchestra | Bernard Haitink (regente)