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Como muitos compositores jovens, Antonín Dvorák lutava para sustentar sua família. Ele era violista em uma orquestra de Praga e dava aulas de música.
Em 1874, surgiu uma grande oportunidade: o recém-fundado Instituto Austríaco criou o Estipêndio para Jovens Artistas. Em sua inscrição constava: “Antonín Dvorák, de Praga, 33 anos de idade, professor de música, completamente desprovido de recursos”.
Nesta época Dvorák já estava casado e era pai de um menino; tinha, assim, muito em jogo nesta competição.
Felizmente, o comitê de seleção, cujos membros incluíam o compositor Johannes Brahms e o influente crítico Eduard Hanslick, decidiu em seu favor, em termos muito elogiosos. Além do prêmio de 400 Gulden, Dvorák atraiu a atenção dos maiores luminares da capital do Império.
Dvorák lançou-se, então, em diversos projetos, entre os quais o da Serenata para Cordas.
A obra é dividida em cinco movimentos. O primeiro, Moderato, dá o tom da peça inteira.
O andamento fica mais rápido e o segundo movimento, uma valsa, leva ao terceiro, um Scherzo animado.
No Larghetto há um grande contraste em relação aos movimentos anteriores. Embora sua melodia principal seja descendente, ele não tem um caráter depressivo, pelo contrário.
O Final tem a energia e excitação das Danças Eslavônicas de Dvorák, mas ainda relembra, em algumas passagens, o lirismo do Larghetto e a serenidade da abertura, antes do rompante final.
Dvorák – Serenata para Cordas em Mi Maior, Op. 22 | Orquestra de Câmara da Holanda