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Gabriel Fauré (1845-1924) foi um grande melodista e compositor. Famoso por suas canções e peças para piano sensuais e melódicas, infelizmente, ganhou uma reputação de compositor de sociedade, que iria permanecer até o fim de sua vida, pelo menos no que concerne ao grande público.
Um bom exemplo de sua música de salão da Belle Époque é a Pavane, Op. 50. Fauré escreveu a Pavane “com prazer”. “Este é o aspecto divertido de minha música. É elegante, mas não importante”, afirmou.
A princípio, ele a pensava como uma composição orquestral, para ser tocada em uma série de concertos leves, de verão. Depois, resolveu dedicá-la a sua patronesse, a Viscondessa Greffulhe. Então, por sugestão dela, Fauré acrescentou um coro. Robert de Montesquiou, primo da Viscondessa, escreveu versos triviais para o texto. Fauré os classificou como “deliciosos, uma encantadora verborreia”.
Desde o início, a Pavane foi imensamente popular. Até uma versão para balé foi feita, com coreografia de Léonide Massine, incorporada ao repertório dos Balés Russos de Diaghilev, em 1917.
Vamos assistir a seguir a dois vídeos: primeiro com sua versão orquestral e, em seguida, uma versão coreografada.
Fauré – Pavane, Op. 50 | Orquesta Filarmônica de Requena; diretor: Francisco Melero Belmonte
Fauré – Pavane, Op. 50 | Repertory Dance Theatre