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Guillaume de Machaut (c.1300-1377) foi um compositor e poeta francês da Idade Média, autor da primeira missa polifônica da história da música.
Nascido em Reims, na região de Champagne, ele passou a servir João de Luxemburgo, rei da Boêmia, por volta de 1323, e, depois, sua filha, Bona de Luxemburgo. Ele também foi súdito de Carlos II de Navarra, além de ser patrocinado por outros reis e nobres. Paralelamente, fez carreira na Igreja, sendo indicado cônego de várias dioceses, porém sem nunca ter sido ordenado padre.
Machaut é considerado um compositor à frente de seu tempo. Um dos principais representantes da Ars Nova, adotou inovações rítmicas, melódicas, harmônicas e notacionais em suas composições. Sua Missa de Notre Dame, a quatro vozes, é considerada uma das obras mais importantes da música medieval.
As canções seculares englobam a maior parte de sua produção e incluem motetos, virelais, rondeaux e baladas, tanto em formato homofônico como polifônico. Com temáticas que tratam principalmente dos ideais cavaleirescos e do amor cortês, ele desenvolveu uma habilidade natural em combinar letra e melodia, além de um domínio no manejo de tempos, cadências, harmonias e ritmos.
Por ser um artista múltiplo e aprimorar formas e técnicas musicais de sua época, Machaut deixou um legado que continua influenciando toda a música ocidental.
Vamos ouvir duas de suas canções executadas com instrumentos de época:
Guillaume de Machaut – Douce Dame Jolie | La Morra: Corina Marti (flauta doce), Michał Gondko (alaúde), VivaBiancaLuna Biffi (voz e viela) e Marc Mauillon (voz)
Machaut – Dame, se vous m’estes lointeinne | Anneliina Rif (voz e viela de roda)