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O compositor inglês Gustav Holst (1874-1934) escreveu a suíte orquestral Os Planetas entre 1914 e 1916.
O conceito da obra é astrológico, não astronômico. Conforme o próprio Holst, na ocasião da estreia da obra:
“Estas peças foram sugeridas pela significação astrológica dos planetas; não há música programática; elas não têm nenhuma relação com as divindades da mitologia clássica que têm estes nomes. Se algum guia para a música for necessário, o subtítulo de cada peça será suficiente… Por exemplo, Júpiter traz alegria (ou júbilo, jolllity), no sentido comum da palavra, e também no tipo mais cerimonial de regozijo (rejoicing) associado a religiões ou festividades nacionais.”
A Suíte começa com o movimento Marte, o que traz a Guerra, dominado por uma figura rítmica forte que persiste em toda sua duração. É um som de ameaça, de uma marcha inexorável, que sugere a terrível destruição que a guerra traz.
Holst – Os Planetas : I. Marte | BBC Symphony Orchestra and the Elysian Singers (Women’s Voices), Susanna Mälkki (regente)
A obra foi utilizada também como trilha sonora para uma animação patrocinada pelo NASA Jet Propulsion Laboratory (JPL) e pela Universidade de Cornell.
Holst – Os Planetas : I. Marte | Lorin Maazel & L’Orchestre National de France