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Em 1826, aos quinze anos, Franz Liszt (1811-1886) começou o caminho para seus Estudos Transcendentais – compôs um conjunto que chamou de Estudo em Doze Exercícios. Onze anos depois, publicou os Doze Grandes Estudos, muito mais elaborados e difíceis.
A versão final das revisões dos Estudos Transcendentais foi publicada em 1852, portanto, 26 anos depois do início do Estudo em Doze Exercícios citado acima.
Liszt deu aos Estudos nomes em francês, com exceção dos de números 2 e 10, batizados mais tarde por Busoni como Fusées (Foguetes) e Appassionata, respectivamente.
A Escala Henle (*) de dificuldade de execução dá o grau 9 (o mais difícil) aos Estudos nº 4 (Mazeppa), nº 5 (Fogos Fátuos), nº 8 (Caçada Selvagem), nº 10 (Appassionata) e nº 12 (Chasse Neige – Redemoinhos de Neve).
Como curiosidade, o mais “fácil” é o nº 3 (Paisagem): grau 6.
Liszt – Estudos de Execução Transcendental nºs 4, 5, 8,10 e 12 | Daniil Trifonov (piano)
(*) Nota: Em 2010, a editora de partituras G. Henle Verlag encomendou ao músico Rolf Koenen uma escala de avaliação de peças clássicas que vai de um a nove, de acordo com a dificuldade de sua execução.