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“Terminei há pouco minha Oitava Sinfonia… que vai ser uma coisa que ninguém no mundo jamais ouviu. A Natureza inteira fala através dela… É minha maior obra até agora… Imagine o universo começando a soar e a ressoar. Não são mais vozes humanas. São os planetas e os astros girando em suas órbitas… Minhas sinfonias todas até agora não passam de prelúdios para esta.”
Assim escreveu Mahler a seu amigo, o regente Willem Mengelberg.
A Sinfonia nº 8 em Mi Bemol Maior é uma das maiores obras corais do repertório clássico. Sua orquestração requer solistas, coro e orquestra de grandes proporções. Daí ser chamada de Sinfonia dos Mil, embora seja geralmente executada com menos de mil músicos. Mahler, aliás, nunca aprovou este nome.
O efetivo vocal e coral é de oito solistas (3 sopranos, 2 contraltos, tenor, barítono e baixo), coro de crianças e 2 coros mistos.
Já as forças instrumentais compreendem um piccolo, 4 flautas, 4 oboés, corne inglês, 5 clarinetas, clarone, 4 fagotes, contrafagote, 8 trompas, 10 trompetes, 7 trombones, tuba, tímpanos, tambor, címbalos, gongo, triângulo, sinos, carrilhão, celesta, 2 bandolins, piano, harmônio, 2 harpas, cordas e órgão.
Mahler usou no primeiro dos dois movimentos da obra o hino latino do século IX, Veni Creator Spiritus, e, no segundo movimento, a cena final do Fausto, de Goethe.
“A despeito das disparidades desta justaposição, a obra como um todo expressa uma única ideia, a da redenção através do poder do amor.” (La Grange)
O vídeo a que vamos assistir é do final da Sinfonia.