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“Este concerto é fascinante em sua teia de vozes”, diz Leif Ove Andsnes sobre o Concerto para Piano e Orquestra nº 22 em Mi Bemol Maior, K 482, “não fica muito claro, no primeiro movimento, qual é a voz principal e qual é a secundária, com os sopros e as cordas formando esta teia – um exemplo de que a beleza em Mozart é raramente unidimensional”.
Andsnes continua: “O gosto de Mozart pelos sons escuros dos metais e das madeiras é manifesto desde o início. Após a fanfarra em uníssono, ouvimos as trompas entrelaçadas com os fagotes; depois da segunda, vem um par de clarinetas aveludadas. Com os demais instrumentos do quinteto de sopros, as clarinetas criam a magia da peça, às vezes fazendo o fundo para o piano, ou usando a clarineta como acompanhante no encantador tema com variações do segundo movimento”.
Mozart – Concerto para Piano e Orquestra nº 22 em Mi Bemol Maior, K.482 | David Fray (piano) e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, com Marin Alsop (regente)
1º Movimento – Allegro:
2º Movimento – Andante:
3º Movimento – Allegro: