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O Noturno em Ré Maior, K. 286 – para quatro orquestras, cada uma com duas trompas, violinos, viola e contrabaixo –, dá a impressão de ser uma obra inacabada, uma vez que o Allegro final está ausente.
Como o manuscrito original não chegou até nós, só podemos fazer conjecturas sobre as circunstâncias de sua origem. Tal como a Serenata Noturna K. 239, o Noturno pode ter sido composto em dezembro de 1776, como música para o Ano Novo, para execução em uma residência em Salzburgo. O título Noturno sugere, no entanto, uma execução ao ar livre.
A despeito da orquestração pouco usual para quatro orquestras, a obra tem uma simplicidade melódica na maneira em que consegue um efeito de eco no entrelaçamento dos instrumentos do conjunto.
O primeiro movimento, Andante, tem três partes. O segundo, Allegretto grazioso, é em forma sonata. O terceiro, Minueto com trio, tem a composição usual em três partes.
Mozart – Noturno em Ré Maior K. 286 | Le Concert des Nations, regente: Jordi Savall.