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O maestro Andrew Manze deu recentemente este depoimento sobre a execução da Sinfonia nº 40:
“Um problema que todos enfrentamos hoje é que esta obra-prima nos é tão familiar que é difícil apreciar quão avançada, quão revolucionária ela deve ter soado em sua época. É difícil achar a abertura, discreta, quase murmurante, tão chocante quanto deve ter sido para o público de Mozart – a tradição era de que as sinfonias começassem com um big bang. Nossos ouvidos, saturados do cromatismo de Wagner e dos compositores românticos tardios, também não sentem mais desconforto com as extremas mudanças de tonalidade do primeiro e do último movimentos.”
O desafio do intérprete moderno é transportar o ouvinte a Viena em 1788 e conseguir que ele ouça essa obra pela primeira vez.
Haydn, velho amigo, está na plateia.
Beethoven virá a Viena em breve.
A Revolução Francesa está chegando…
Deve ter sido uma experiência extraordinária, instigante, perturbadora mesmo.