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Em 1781, Mozart, finalmente livre do Arcebispo Colloredo, seu patrão em Salzburgo, chega a Viena cheio de novos projetos.
Publica, então, entre outras obras, um conjunto de seis sonatas para violino e piano, ou como ele preferia, para piano e violino. Destas, a terceira, a Sonata em Fá Maior, K. 377, é uma obra vigorosa e dramática, cheia de surpresas.
O primeiro movimento, Allegro, é impulsionado pela energia das tercinas trocadas entre os dois instrumentos, que alternam melodia e acompanhamento.
O segundo é um maravilhoso conjunto de variações em Dó menor, cujo tema se aproxima de um siciliano. É um dos trágicos Adágios e Andantes de que fala C. Girdlestone em seu livro sobre os concertos para piano de Mozart.
O final, um Minueto com Trio, é o movimento em que o violino tem menos destaque: é um acompanhante do piano.
Mozart – Sonata para Violino e Piano em Fá Maior, K. 377 | Anne-Sophie Mutter (violino) e Lambert Orkis (piano)