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No século XIX, a corrente artística denominada Romantismo criou a ideia de tradição popular, ou o que os artistas românticos chamavam de espírito de um povo, cuja manifestação constituía o folclore.
Por que o Romantismo trouxe tais ideias? Porque essa corrente artística coincide com uma situação histórica determinada, qual seja, a consolidação e o fortalecimento dos Estados nacionais, que passaram a ser definidos pela unidade, seja ela linguística, religiosa, territorial ou política.
Surge a ideia política de nação e, com ela, o fenômeno do nacionalismo. Intelectuais e artistas europeus consideravam que a nacionalidade constituía o espírito de um povo, o qual se exprimia na língua, nos costumes, na religião, nas artes e nas tradições nacionais.
Na música clássica, muitos compositores se utilizaram de canções e danças folclóricas para escreverem suas obras, entre eles, os tchecos Antonín Dvorák (1841-1904) e Leoš Janáček (1854-1928); os húngaros Béla Bartók (1881-1945) e Zoltán Kodály (1882–1967); e os espanhóis Isaac Albéniz (1860-1909) e Enrique Granados (1867-1916).
Saiba mais sobre o Nacionalismo na música aqui:
https://classicosdosclassicos.mus.br/nacionalismo-na-musica/