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Em 1948, durante uma turnê pelos Estados Unidos, Poulenc recebeu da Orquestra Sinfônica de Boston, cujo diretor musical era o francês Charles Munch, uma encomenda para o Concerto para Piano e Orquestra.
O Concerto foi estreado pelo próprio Poulenc ao piano dois anos mais tarde, em 6 de janeiro de 1950. A obra foi recebida “com mais simpatia do que com entusiasmo”. Poulenc atribuiu esta reação ao fato de a audiência ter ouvido Sibelius demais.
Em minha opinião, o concerto é enérgico, cheio de belas melodias e de uma brilhante orquestração.
O primeiro movimento evoca, segundo alguns comentaristas, temas de Rachmaninov.
No Andante, Rachmaninov retorna com o suave primeiro tema, mas o desenvolvimento rejeita grandes erupções de emoção.
No último movimento – um efervescente Rondeau à la Française –, Poulenc, curiosamente, incorpora ritmos de maxixe brasileiro.
Poulenc – Concerto para Piano e Orquestra | Maroussia Gentet (piano); Orchestre Philharmonique de Radio France, Mikko Franck (regente)