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Em 1939, ano seguinte ao lançamento do filme Alexander Nevsky, Sergei Prokofiev escreveu uma cantata baseada em sua trilha. O compositor adaptou a partitura original para execuções ao vivo, porém sem as repetições usadas no filme.
Escrita em sete seções para grande orquestra, coro e mezzo soprano, a emblemática composição acabou se tornando uma das principais obras corais-sinfônicas do século 20.
Muito descritiva, a sonoridade da orquestra traduz toda a crueza e a violência dos campos de batalha.
Já o coro, cuja participação é maior na cantata do que na trilha do filme, representa tanto o povo russo (quando a letra é cantada em russo), como as Cruzadas e os guerreiros teutônicos (quando a letra é cantada em latim).
A parte da solista é um lamento pela morte dos guerreiros russos.
Vamos ouvir uma seleção de movimentos da Cantata:
O movimento de abertura começa lento, evocando uma cena de destruição após a invasão da Rússia pelos mongóis (antes da invasão teutônica).
O coro exorta o jovem príncipe a reunir seu exército novamente para expulsar os cavaleiros teutônicos.
A orquestra evoca a violência da grande batalha contra os invasores até o seu clímax, quando o gelo quebra e o exército teutônico se afoga na água.
Nessa parte, a solista entoa um profundo lamento pelos heróis russos mortos em batalha.
O coro canta a vitória de Alexander e seu retorno triunfante à cidade de Pskov.
Prokofiev – Cantata Alexandre Nevsky, Op. 78 | London Symphony Orchestra & Chorus; Claudio Abbado (regente), Yelena Obraztsova (mezzo soprano).