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Aos 25 anos, Prokofiev resolveu escrever “uma sinfonia como Mozart ou Haydn poderiam ter escrito… se fossem contemporâneos”. Ele a batizou de “Sinfonia Clássica”, nome que faz referência à sua simplicidade e ao desejo de que a obra se tornasse um clássico.
A sinfonia é toda escrita em pequena escala – cada movimento é breve e vai direto ao ponto.
O primeiro movimento começa com uma introdução de apenas dois compassos, com a apresentação imediata de dois temas contrastantes. Seguindo a tradição, ele lança um “foguete de Mannheim”, uma linha melódica ascendente que sobe rapidamente, um dos efeitos da chamada Escola de Mannheim.
O segundo movimento apresenta uma longa melodia lírica. A colocação da melodia em um registro alto traz um toque de humor.
O terceiro movimento apresenta a forma burlesca de um minueto de corte.
O final é exuberante e continua com a paródia bem-humorada, explorando modulações pouco usuais e retornos peculiares, antes do final impetuoso.
Prokofiev – Sinfonia nº 1 – “Clássica” | Orquestra de Câmara da Europa regida por Claudio Abbado