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A Sinfonia nº 5 foi composta por Prokofiev no verão de 1944, pouco depois da invasão das tropas aliadas às praias da Normandia e dos avanços dos exércitos russos em direção a Berlim.
A obra começa em um tom francamente otimista. Seu clímax, ritmado e áspero, é o de uma crise vencida.
O segundo movimento, um Scherzo nervoso, contrasta com o doloroso terceiro movimento.
Já a vitória do movimento final seria uma vitória pessoal ou pública?
Será esta, como escreveu Prokofiev, “uma sinfonia da grandeza do espírito humano, uma canção de louvor da humanidade livre e feliz”? Ou será, desmentindo o pronunciamento oficial, a luta do indivíduo no confinamento cultural de Stalin?
Há várias interpretações possíveis, mas nenhuma delas é definitiva.
Prokofiev – Sinfonia nº 5 | Orquestra do Teatro Mariinsky regida por Valery Gergiev.