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A Pavane pour une Infante Défunte (Pavana para uma infanta morta) foi escrita inicialmente por Ravel como uma obra para piano solo, em 1899, sendo posteriormente orquestrada em 1910.
Pavana é uma dança lenta para um cortejo ou uma procissão. Mas quem seria a princesa morta? A composição de Ravel evoca uma dança que uma infanta poderia, em priscas eras, ter dançado (uma infanta de Velázquez?).
No início do século XX, havia um fascínio pela música espanhola (como podemos ver nas obras de Debussy e Rimsky-Korsakov, por exemplo). Para Ravel, essa tradição musical lhe despertava um interesse especial – sua mãe era espanhola.
A Pavane mostra o dom de refinado melodista e magistral orquestrador do compositor.
Vamos ouvir o próprio Ravel tocando sua composição ao piano, em uma gravação para piano roll:
E, a seguir, ouça uma versão orquestral da Pavane executada pela Orquestra de Paris regida por Daniel Barenboim:
Ravel – Pavane pour une Infante Défunte | Orchestre de Paris, Daniel Barenboim (regente)