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Erik Satie fez parte da chamada vanguarda parisiense do início do século XX. Seu nome é também associado ao Dadaísmo (foi contribuinte da Revista 391 de Francis Picabia). É também considerado um precursor do minimalismo.
Satie compôs os Embriões dissecados em 1913. O “tema” das pequenas peças são crustáceos.
O compositor escreveu um prefácio em que descreve os pequenos animais:
– Holotúria: “Alguns o chamam de pepino do mar; ele ronrona, tece fios e detesta a luz do sol.”
– Edriophtalma: “Crustáceos de olhos grandes, têm um ar melancólico.”A música é uma paródia da “Marcha Fúnebre” da Sonata Op. 35 de Chopin. Satie diz, no entanto, que esta citação se refere à célebre Mazurka de Schubert – obra que, na realidade, não existe. Escreve na partitura que “os camarões estão chorando”.
– Podophtalma: Satie começa dizendo que as lagostas e os caranguejos são caçadores incansáveis. A música imita o chamado de uma trompa de caça e uma ária de opereta que diz: “Não se preocupe, vamos pegá-los”.
Satie – Embriões dissecados | Tamae Kanai (piano)