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“Quem é Sílvia, o que é ela,
Que todos nossos jovens admiram?
Santa, bela e sábia é ela,
Tanta graça o céu lhe concedeu!”
An Sylvia (A Sílvia) é uma serenata cantada por um pequeno coro masculino, no 4º. Ato de Os Dois Fidalgos de Verona, de Shakespeare. No enredo da peça, a canção tem conotações humorísticas.
Mas, como diz o crítico Richard Capell, “Schubert expulsa os fidalgos de Verona e transforma Sílvia em um personagem seu”. O compositor ficou claramente impressionado pelo poema e encanta até hoje quem ouve sua canção.
“Há canções mais profundas e mais elaboradas”, afirma John Reed, estudioso de Schubert, “mas nenhuma maior que essa. Sua perfeição de forma e expressão é absoluta”.
Vamos ouvir duas interpretações da peça, a primeira com a mezzo soprano Bernarda Fink e a segunda com o barítono Dietrich Fischer Dieskau.
Schubert – An Sylvia, D.891 | Bernarda Fink (mezzo soprano) e Gerold Huber (piano)
Schubert – An Sylvia, D.891 | Dietrich Fischer Dieskau (barítono) e Gerald Moore (piano)