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O Impromptu nº 1 em Dó Menor, o mais longo do conjunto, é expansivo em climas e texturas.
Começando com um fortíssimo seguido de um pianíssimo, o tema que se segue contrasta mais em textura do que em temática. O final traz a resolução da tensão dramática acumulada no tom maior da recapitulação.
O Impromptu nº 2 em Mi Bemol traz um par de emoções contrastantes, justapondo passagens de escalas rápidas no início com a seção central, dominada por vigorosas explosões de emoção.
O Impromptu nº 3 em Sol Bemol apresenta uma melodia vocal lírica sobre um acompanhamento suave, mas sempre em movimento.
O Impromptu nº 4 em Sol Bemol começa em tom menor e termina em tom maior. São necessários trinta compassos para que o ondulante tom menor seja transformado em maior e outros dezesseis até que a melodia latente emerja na mão esquerda. A seção central, com seu acompanhamento pulsante, consiste em um longo tema de dolorosa expressividade.
Schubert – Impromptus, Op. 90, D. 899 | Kristian Zimerman (piano)