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Em julho de 1819, Schubert fez um passeio a pé de Viena a Steyr, uma pequena cidade ao pé dos Alpes austríacos (e distante quase 200 km de Viena!).
Schubert gostou muito da jornada e escreveu a seu irmão dizendo que os campos eram “inacreditavelmente bonitos”. Foi lá que escreveu a Sonata em Lá Maior, uma de suas obras mais encantadoras e felizes.
A Sonata começa com uma de suas melodias mais graciosas, muito explorada por Schubert. O segundo tema, também encantador, chega logo, sem preâmbulo.
O movimento lento – “um idílio sonhador”, segundo um comentarista – tem um único tema que Schubert expande em uma estrutura bem proporcionada.
O final, lírico e feliz, levou o pianista Konrad Wolff a chamar esta obra de “uma valsa vienense dançada no céu”.
Schubert – Sonata em Lá Maior, D. 664 | Sviatoslav Richter (piano)