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Em vez de analisar os aspectos musicais da Sonata para Piano em Lá Menor, D. 784, de Schubert, pareceu-me mais explicativo elucidar a situação do compositor descrita pela musicóloga inglesa Elizabeth Norman McKay no livro Schubert: The Piano and Dark Keys:
“No fim de 1822, Schubert estava muito doente – tinha contraído sífilis, doença então fatal. Seu efeito se faria sentir em sua saúde física e mental, e na música que iria compor. Depois das primeiras semanas da doença debilitante, ele volta a trabalhar e compõe a Sonata para Piano em Lá Menor, D.784.
Schubert estava muito doente, vivendo na casa de seu pai, precisando de dinheiro e arrasado pelo que lhe tinha acontecido. A trágica sonata é uma obra profundamente pessoal, um marco em sua produção. Compô-la talvez tenha sido um consolo para sua triste situação.
A obra não interessou aos editores de Viena da época. Ela só foi publicada em 1839.”
A Sonata possui três movimentos: Allegro giusto, Andante e Allegro vivace.
Schubert – Sonata para Piano em Lá Menor, D. 784 | Maria João Pires (piano)