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Em 1715, Johann Georg Pisendel, Diretor de Música (Concertmaster) da corte eleitoral de Dresden, veio a Veneza no grupo do Príncipe Eleitor Frederico Augusto II da Saxônia. Nos dois anos seguintes, teve lições de violino e composição com Vivaldi.
Quando voltou a Dresden, Pisendel levava consigo mais de quarenta composições orquestrais de Vivaldi, incluindo o Concerto para Dois Violinos em Dó Maior, RV 507, copiado por ele mesmo.
Este concerto é um exemplo típico de “Vivaldi como professor”, claramente uma disputa entre dois iguais.
A relação “professor/aluno” se dissolve pela quase igualdade entre as duas partes. A parte que responde assume o desafio proposto pela primeira em uníssono.
O pungente Largo é um lírico siciliano.
O desafio chega a um clímax no Allegro final, com saltos às extremidades do alcance dos violinos.
Vivaldi – Concerto para Dois Violinos em Dó Maior, RV 507 | Elizabeth Blumenstock e Alana Youssefian (solistas), Ars Lyrica Houston regido por Matthew Dirst
De Vivaldi, já falamos também de outro Concerto para Dois Violinos:
Vivaldi – Concerto para Dois Violinos e Cordas em Lá Menor, Op. 3 nº 8