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Fidelio é a única ópera de Beethoven. Conta a história de Leonore, personagem que, disfarçada de homem (Fidelio – fiel), consegue um emprego em uma prisão com o propósito de libertar seu marido, injustamente condenado.
A ópera teve uma trajetória tumultuada, sendo revista diversas vezes. Estreada em 1805, somente nove anos depois chegou à sua versão final, em 1814.
Beethoven não era um compositor vocal como Mozart ou Schubert. “Não gosto de compor canções”, disse certa vez, e, sobre Fidelio, afirmou: “Esta ópera vai me valer uma coroa de mártir”.
Bethoven teve dificuldades em conseguir uma abertura adequada para a ópera: escreveu quatro! Para a estreia, em 1805, a abertura tocada foi a que é hoje conhecida como Leonore nº 2. Duas outras “Leonores” foram escritas: a que atualmente é chamada de nº 3 (1806) e a nº 1 (1808). Finalmente, em 1814, veio a Abertura Fidelio, que é geralmente usada hoje em dia.
Beethoven – Fidelio: Abertura | Chamber Orchestra of Europe, Nikolaus Harnoncourt (regente).
E, aqui, podemos assistir à ópera completa, em versão de concerto, apresentada pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sob a regência de Roberto Minczuk: