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As 11 Bagatelas do Op. 119 são as menores criaturas de Beethoven e formam uma estranha coleção.
As de números 7 a 11 foram escritas em 1820 para Friedrich Starke, que estava compilando um método de piano chamado Wiener Pianoforte Schule (Escola de Piano Vienense).
Mais tarde, para tornar o conjunto mais atraente, Beethoven compôs uma nova peça, a n.º 6, e acrescentou outras cinco que haviam sido esboçadas em 1804, ou mesmo antes. Este conjunto foi publicado em 1823, como Op. 119.
Primeira Parte: Números 1 a 5
As Bagatelas de 1 a 5 percorrem uma ampla gama de climas, da delicadeza da nº 2 ao yodel rústico dos Alpes da nº 3; do lirismo introspectivo da nº 4 à aspereza da nº 5.
Segunda Parte: Números 6 a 11
A Bagatela nº 6 é uma espécie de ponte entre o primeiro conjunto de cinco, composto anos antes, e as cinco seguintes, compostas em 1820. Ela tem um caráter improvisatório e ritmos caprichosos, já bem ao terceiro estilo de Beethoven.
As Bagatelas nº 7 e 8 são, segundo o estudioso William Kinderman, desdobramentos, subprodutos das Variações Diabelli. Elas estão ligadas tematicamente à Variação Diabelli n.º 3.
A Bagatela nº 10 é a peça mais breve que Beethoven escreveu: acaba quase antes de começar.
O Op.119 acaba com chave de ouro: o maravilhoso Andante ma non troppo que Beethoven anotou para ser tocado “innocentemente e cantábile”.
Beethoven – Bagatelas para piano, Op. 119
1ª Parte
Nº 1 Allegretto
Nº 2 Andante con moto
Nº 3 A l’Allemande (A l’All’mánde)
Nº 4 Andante cantabile
Nº 5 Risoluto
2ª Parte
Nº 6 Andante
Nº 7 Allegro ma non troppo
Nº 8 Moderato cantabile
Nº 9 Vivace moderato
Nº 10 Allegramente
Nº 11 Andante ma non troppo