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Bach conheceu Christian Ludwig, margrave de Brandenburgo, em 1719, quando foi a Berlim para receber um novo cravo fabricado por Michael Mietke para a corte de Köthen. O Concerto de Brandenburgo nº 5 data dessa época e foi sem dúvida inspirado pelo novo cravo.
A composição é inovadora porque Bach tira o cravo de sua função tradicional de acompanhante, parte do contínuo, para assumir uma função de solista. Mais ainda, o cravo assume aqui o principal papel, ofuscando os outros dois instrumentos, violino e flauta (especialmente por causa da monumental cadenza, no fim do primeiro movimento, que dura três minutos).
No segundo movimento, Bach anotou “afetuoso” na partitura. É notável o clima de intimidade que resulta da orquestração limitada aqui aos três solistas – flauta, violino e cravo.
O terceiro movimento combina um ritornelo (uma passagem recorrente) com uma fuga. Os três solistas logo apresentam o tema da fuga, que vai ser novamente exposto várias vezes ao longo da peça e serve assim como um traço de união.
Bach – Concerto de Brandenburgo nº5, em ré maior, BWV 1050 | Claudio Abbado rege a Orquestra Mozart
Aqui, ouvimos a Cadência do Concerto nº. 5 interpretada pelo pianista Alfred Cortot: