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O grande musicólogo e biógrafo de Bach, Philipp Spitta, descreveu a Sonata para Viola da Gamba e Cravo, BWV 1029, como sendo “da maior beleza e de marcante originalidade”.
O primeiro e o terceiro movimentos usam episódios recorrentes (ritornellos) com contraponto em fuga.
O Vivace inicial é de excepcional riqueza contrapontística e variedade rítmica.
O Adagio central, com sua graça e dignidade, tem semelhança com os movimentos correspondentes dos Concertos de Brandemburgo n.º 5 e n.º 6. Com sua economia de meios, em que as duas vozes pairam sobre as notas graves do contínuo, é um momento tocante e de grande beleza.
Bach termina a sonata com um enérgico Allegro de concerto. Um pequeno motivo cantabile reaparece diversas vezes, ornamentando o movimento.
Bach – Sonata para Viola da Gamba e Cravo em Sol Menor, BWV 1029 | Martin Jantzen (viola da gamba) e Flóra Fábri (cravo)