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Bartók se refugiou nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1943, ministrou uma série de palestras sobre música folclórica na Universidade de Harvard. Depois disto, ficou muito doente e teve de ser internado, mas estava sem recursos para pagar as despesas.
Dois de seus amigos húngaros, o violinista Joseph Szigeti e o maestro Fritz Reiner, procuraram o maestro russo Serge Koussevitzky. Generoso, o maestro fez a Bartók, através de sua Fundação, a encomenda de um concerto, doando e ele mil dólares (cerca de 17 mil dólares em moeda de hoje).
O convite o animou e deu origem ao Concerto para Orquestra, uma das melhores obras de Bartók, escrita em dois meses. Sua estreia, em dezembro de 1944, com a Orquestra Sinfônica de Boston regida por Koussevitzky, foi um triunfo de público e crítica.
Em uma nota sobre a composição, Bartók afirma: “o título dessa obra sinfônica tem a ver com sua tendência de tratar os instrumentos, ou grupo de instrumentos, de uma maneira concertante ou solística”.
Bartók – Concerto para Orquestra | Chicago Symphony Orchestra regida por Georg Solti
Em oposição ao caráter sério do Concerto para Orquestra de Bartók está o Concerto para Piano e Trompete de Shostakovich, jocoso e despreocupado:
Shostakovich – Concerto nº 1 para Piano, Trompete e Orquestra de Cordas
Ouça também o podcast sobre o Concerto para Orquestra de Bártok: