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Beethoven lutava com suas obras, às vezes durante décadas.
Este é o caso do Concerto para Piano nº 2. Há evidências de que o compositor tenha começado a escrevê-lo em 1785, aos 15 anos de idade. Já em seus primeiros anos em Viena, Beethoven revisou toda a obra e, depois de sua estreia, em 1795, compôs um novo final.
Na verdade, este foi o primeiro concerto a ser composto por ele, mas não o primeiro a ser publicado – daí ser conhecido como Concerto nº 2.
Sua estrutura segue a tradição clássica, em três os movimentos: Allegro con brio – Adagio – Rondó molto allegro.
Merece destaque o exuberante Rondó final. Os dois primeiros movimentos são bem-acabados e cheios de ideias interessantes, mas o tema do Rondó, uma melodia breve e contagiante, é memorável, com seu ritmo escocês “curto-rápido”. Este refrão se repete quatro vezes. Os interlúdios são alegres e contrastantes, incluindo uma incursão ao que, na época, os ouvintes acreditariam ser música cigana.
Beethoven – Concerto para Piano e Orquestra nº 2 em Si Bemol Maior, Op.19 | Filarmônica de Viena com Krystian Zimerman (piano e regência)