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Hoje, dia 17 de dezembro de 2020, comemoramos os 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven, compositor que criou algumas das obras mais icônicas na história da música ocidental, entre elas, a Nona Sinfonia.
No dia de Natal de 1989, em Berlim, acontecia uma celebração da reunificação das duas Alemanhas, após a queda do Muro de Berlim. Um evento especial apresentou a Nona Sinfonia de Beethoven, com o coro final cantado com a substituição de uma única palavra: em vez de Ode à “Alegria” (Freude), Ode à “Liberdade” (Freiheit). Aliás, muitos comentaristas ao longo dos anos afirmavam que Schiller havia usado “Freude” em lugar de “Freiheit” para não criar problemas com os censores.
O local escolhido foi muito emblemático: o Gendarmenmarkt, com o memorial a Schiller, em frente aos degraus que levam ao Königliches Schauspielhaus (Teatro Real), reconstruído depois da guerra e rebatizado de Konzerthaus (Sala de Concerto).
À Orquestra Sinfônica da Rádio da Bavária somaram-se músicos de importantes orquestras de Dresden, São Petersburgo, Londres, Nova Iorque e Paris.
Três coros se uniram: o Coro da Rádio da Bavária, o Coro da Rádio do que tinha sido a cidade de Berlim Oriental e o Coro de Meninos da Filarmônica de Dresden.
O quarteto de solistas foi formado por June Anderson (soprano), Sarah Walker (mezzo soprano), Klaus König (tenor) e Jan-Hendrik Rootering (baixo).
Leonard Bernstein foi o inspirador e regente deste conjunto:
Beethoven – Nona Sinfonia – Leonard Bernstein: