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Brahms já tinha parado de compor quando ouviu Richard Mühlfeld, um clarinetista virtuoso, tocar. Curioso notar que de Mozart se interessou pela clarineta ao ouvir o famoso clarinetista Anton Stadler. Brahms dedicou a Stadler várias obras, incluindo o Quinteto para Clarineta e Cordas e o Concerto para Clarineta, que estão entre suas maiores realizações.
A história de Brahms é a mesma com Richard Mühlfeld, a quem o compositor viria a dedicar o seu Quinteto para Clarineta e Cordas, Op. 115, e várias outras obras para clarineta solo.
Além disso, há outra relação entre os dois compositores: Brahms usou em sua peça a mesma estrutura do Quinteto de Mozart.
O Quinteto de Brahms é geralmente considerado outonal, até mesmo nostálgico, mas há aspectos mais sombrios e mais vigorosos.
São quatro os seus movimentos:
O sentimento final é de resignação, mas não de aceitação.
Brahms – Quinteto para Clarineta e Cordas em Si Menor, Op. 115 | Martin Fröst (clarineta), Janine Jansen (violino), Boris Brovtsyn (violino), Maxim Rysanov (viola) e Torleif Thedéen (violoncelo)